UNOPAR EAD vale a pena?

Pensando em fazer uma graduação ou pós-graduação você já se perguntou se a UNOPAR EAD vale a pena? Falaremos sobre essa faculdade no presente post.

Sobre a Unopar

A Unopar é atualmente a maior Universidade de Ensino a Distância – EAD – do Brasil. A faculdade existe há mais de 40 anos e possui mais de 300 mil alunos. Clique aqui e veja mais.

O Unopar EAD oferece cursos de graduação e pós-graduação com polos em mais de 450 municípios, com presença em todos os estados brasileiros.

Sobre os cursos EAD da Unopar

Muitas pessoas têm dúvidas sobre a qualidade e validade de cursos realizados à distância. Contudo, você deve ficar tranquilo e saber que os cursos EAD da Unopar possuem:

  • Diploma igual ao do presencial
  • Cursos reconhecidos pelo MEC
  • Realização das tarefas online

Assim, todos os cursos do EAD da Unopar são reconhecidos pelo MEC e o diploma de um curso de graduação EAD é igual ao da graduação presencial.

Cursos 100% EAD e Semipresenciais

A Unopar oferece duas metodologias de EAD:

  • 100% EAD: disponível atualmente em alguns polos e cursos;
  • Semipresencial: para todos os seus cursos e polos.

Você escolhe a metodologia no momento da matrícula. Clique aqui e veja mais.

É importante que o aluno escolha a metodologia mais adequada para suas necessidades e estilo de vida, pois elas possuem algumas características diferentes entre si.

SEMIPRESENCIAL Unopar

Na metodologia semipresencial o aluno participa das atividades em grupo e assiste as aulas transmitidas ao vivo via satélite, uma vez por semana, no Polo escolhido.

Além da aula via satélite há a presença de um tutor.

Nos outros dias, ou seja, nos que não há aulas ao vivo, o aluno pode estudar online de casa, usando os vários recursos e conteúdos disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA.

Mesmo em casa, você conta com tutores online. Clique aqui e veja mais.

A metodologia semipresencial é adequada para quem quer estudar online, mas, ainda assim, ter alguns momentos de contato pessoal com outros alunos e com o tutor presencial.

Unopar EAD vale a pena?

100% EAD Unopar

Na metodologia EAD 100% Online todas as aulas e atividades são realizadas online, na casa do aluno ou onde ele achar melhor, bastando para isso a existência de um dispositivo com acesso à internet.

A Unopar possui conteúdo exclusivo, disponibilizado ao aluno no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, e você ainda conta com o apoio de tutores online.

Mesmo nessa modalidade, uma vez por mês, o aluno deverá comparecer ao polo para realização da prova.

Essa modalidade é mais indicada para quem gosta de realizar todas as atividades online, ou seja, sem encontros presenciais. Você só precisará comparecer ao polo para realizar as provas. Clique aqui e veja mais.

Em qualquer uma das metodologias escolhidas o material didático é gratuito.

Assim, a UNOPAR EAD vale a pena? Nós entendemos que sim. Trata-se de um instituição com décadas de história e bastante confiável.

Indicadores socioeconômicos na gestão pública – Noções

Captar o estado e características principais de uma dada sociedade não é tarefa das mais simples. A quantidade de variáveis envolvidas no processo de análise são as mais diversas, de forma que a tarefa de observar, analisar e chegar a conclusões da realidade estudada torna-se complexa. Para levar a cabo tal objetivo, a utilização de indicadores socioeconômicos é imprescindível, principalmente na gestão pública.

Noções de indicadores socioeconômicos na gestão pública

Quando se trata de gestão pública, devido à sua importância, é forçoso crer que a análise das características sociais de um estado deve se dar de maneira a fornecer dados com alto grau de confiabilidade. Tal tarefa é necessária em virtude de, para elaboração das políticas públicas que serão postas em prática, ser imperiosa a existência de informações que sirvam de base para as decisões que serão tomadas.

Em razão disso, surgiu a necessidade de indicadores socioeconômicos que fornecessem dados padronizados sobre determinadas realidades, de maneira que as análises fossem realizadas com base em informações estruturadas de maneira científica.

Principalmente com o desenvolvimento do estado do bem estar social, que surgiu após o período de pleno Liberalismo, viu-se a necessidade de indicadores quantitativos que fossem capazes de “por no papel” as realidades postas.

No estado do bem estar social, ao contrário do que acontecia no liberalismo, havia forte preocupação com o desenvolvimento da qualidade social e de vida da população, e não só preocupação com indicadores econômicos, como era de praxe no estado liberal, o que torna a existência dos referidos indicadores essencial.

Os estudiosos da época perceberam que nem sempre o desenvolvimento econômico de um determinado país levava a igual desenvolvimento social. Dessa forma, percebeu-se que deveria haver estudos diversos e mais profundos que fossem capazes de dar subsídios referentes às condições socioeconômicas de um dado estado. Estava claro, para eles, que melhoria nas condições econômicas não era garantia de melhorias sociais, de forma que a condição social atual deveria ser mensurada por meio de índices.

Nesse cenário, os estados desenvolveram instrumentos para captação de dados e transformação em indicadores sociais, bem como criaram organizações específicas para tal fim, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, no Brasil.

Embora se trate de país tipicamente liberal, grande marco na utilização de indicadores socioeconômicos ocorreu nos Estados Unidos da América:

A publicação dos livros Social Indicators e Toward a Social Report – veja a capa e o sumário da obra Toward a Social Report na Figura 1 – elaborados sob encomenda do governo americano em meados dos anos de 1960, representou um marco importante no processo, inaugurando o que se chamou de “Movimento de Indicadores Sociais” na época. (JANNUZZI, 2012, p. 16)

A estruturação de instituições específicas com o intuito de levar a cabo o estudo sistemático de indicadores sociais nos países acabou por causar grande clima de expectativa. Tal sentimento era compreensível, pois se imaginava que a existência de dados formais quanto as condições sociais da população viesse a garantir que criação de políticas públicas destinadas a suprir as necessidades verificadas tivessem êxito.

Logicamente, somente a existência do indicadores não garantia o sucesso das politicas sociais desenvolvidas com base neles.

Indicadores socioeconômicos na gestão públicaNo Brasil, principalmente com a promulgação da Constituição Federal de 1988, que possui cunho claramente social, a utilização de tais dados revestiu-se de importância ainda maior. O advento do gerencialismo na década 1990 também agregou valor à existência e utilização desses indicadores. O estado gerencial é fortemente pautado pela eficácia, de forma que a existência de indicadores que possam demonstrar, numericamente, até que ponto as politicas empregadas estão surtindo efeitos possui grande valor.

Importante frisar que um indicador socioeconômico funciona de forma a mapear as condições sociais de uma determinada realidade. Dessa maneira, tão importante como saber as condições efetivas da localidade estudada e determinar que informações devem ser obtidas naquela realidade, de forma a traduzir dados numéricos em “fotografias” da realidade.

Desse modo, o indicador escolhido deve estar intrinsecamente ligado com a realidade que se pretende alterar, sob pena de ser totalmente inservível aos fins sociais necessários para alteração da realidade. Os indicadores são criados para servirem a um determinado fim específico, de forma que, como dito antes, somente a existência do indicador não é garantia de sucesso de qualquer política pública.

Nesse sentido vai JANNUZZI (2012, p. 34):

(…) os conceitos – de condições de vida, qualidade de vida urbana etc. – podem ser operacionalmente avaliados por um conjunto maior ou menor de dimensões e indicadores. A amplitude do conjunto de indicadores certamente dependerá do foco do problema a ser retratado e da disponibilidade de dados e de estatísticas.

Sendo assim, indicadores sociais corretos utilizados da maneira devida podem servir de diagnósticos socioeconômicos que alimentarão os administradores públicos para desenvolvimento de suas políticas.

A gama de indicadores sociais que podem ser utilizados para análise é deveras extensas, sendo sua catalogação e conceituação não é simples, mas citamos, como exemplo, a taxa de mortalidade infantil e de frequência escolar. No primeiro caso, dependendo dos resultados apresentados pela taxa, o administrador terá subsídios para determinação investimentos em determinadas áreas da saúde; no segundo caso, as informações serviriam para direcionamento de investimentos relativos à educação.

Na área econômica e social, citamos, como relevante, o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, que visa traduzir a condição social de um determinado estado de maneira bastante ampla, não atrelada unicamente a questões econômicas.

Importante frisar, ademais, que nem todo indicador servirá para alocação de investimentos em uma determinada área ou mesmo criação de uma política pública. Alguns podem ser puramente estatísticos como tamanho da população, por exemplo. Dessa forma, alguns dados terão mais relevância dependendo do contexto no qual esteja inserido e os resultados que se pretenda alcançar.

Outro ponto salutar é sobre quem obtém e a maneira que as informações sociais são obtidas. Tendo em vista a importância e formalidade que tais indicadores devem possuir, validade e confiabilidade são características que se espera. Dados incorretos ou imprecisos podem levar a conclusões errôneas e resultados não positivos. Nisso reside a necessidade de criação de órgãos específicos para obtenção dos dados estatísticos e a importância de utilização de métodos científicos nas pesquisas realizadas.

Com base no exposto, pudemos verificar que os indicadores econômicos hoje existentes surgiram, em verdade, da necessidade de traduzir em informações estruturadas as realidades sociais de um determinado estado.

Tal procedimento teve início, não por acaso, como o advento do estado do bem estar, período no qual houve grande aumento da preocupação com as condições sociais gerais da população e não só como o desenvolvimento econômico, como acontecia até então.

A importância de tais indicadores socioeconômicos só aumentou desde então. A existência das mais diversas espécies de políticas públicas faz parte do cerne da sociedade contemporânea. Tais políticas utilizam as informações fornecidas pelos indicadores socioeconômicos para determinar as áreas que necessitam de intervenção, bem como avaliar, no futuro, se a situação anteriormente existente se alterou.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores Socioeconômicos na Gestão Pública. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2012.

Noções de Administração Pública – Resumo

Pretendemos, no presente artigo, apresentar um resumo que dê ao leitor noções de administração pública.

A Administração Pública, observada sob um dos seus possíveis enfoques, diz respeito à estrutura administrativa pública em si, sendo essa composta também pelos serviços por ela realizados e por seus agentes componentes de tal sistema administrativo.

serviço público pode ser descrito como o conjunto de atividades exercidas pela administração pública por meio de suas entidades e agentes que, em primeira análise, visa satisfazer as necessidades da coletividade.

Podemos afirmar que tanto a noção de administração pública como de serviço público, assim como seus conceitos, tem se desenvolvido com o passar dos anos, tendo em vista que o próprio entendimento do que seria administração e serviço pública tem alterado-se com constância.

Dependendo da forma administrativa e política de um determinado território, os entendimentos do que é administração e serviço público podem ser diversos.

Em nosso País, a organização administrativa atualmente é realizada com base na técnica da descentralização. Dessa forma, algumas atividades são realizadas diretamente pela administração pública e outras, embora ainda concretizadas pela própria administração, esta o faz por meio de órgãos especialmente criados para tal fim, ou seja, o serviço é realizado de maneira indireta.

Noções de Administração PúblicaEm razão disso, há a divisão, no Brasil, de administração pública direta e administração pública indireta.

Administração pública direta é o conjunto constituído pela totalidade dos órgãos públicos centralizados, ou seja, as entidades federativas União, Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios.

Já a administração pública indireta é o conjunto de pessoas jurídicas independentes criadas pelo Estado, como Autarquias Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.

Devido a tal divisão, os serviços públicos brasileiros também são realizados de maneira descentralizada, de forma que sua concretização pode se dar tanto pela estrutura estatal centralizada, como pelas instituições que, embora criadas pelo estado, não fazem parte de seu “corpo” central.

Tal descentralização, em verdade, é uma transformação do que existia em relação à épocas anteriores. Não há muito tempo, o estado procurava centrar em si tudo o que considerava como sendo serviço de relevância pública. Tendo em vista que o estado tem estrutura tipicamente burocrática, a realização de alguns serviços não alcançava bom nível de eficácia. Mas tal ineficácia ocorria em razão da estrutura ou por incompetência administrativa?

Nesse cenário, seguiu-se o caminho mais fácil atribuindo-se a ineficácia à estrutura administrativa do estado. Desenvolveu-se, dessa forma, a teoria do “estado mínimo”, fortemente ligado à filosofia “neoliberal”, no qual acredita-se que o estado deve ter em suas mãos somente as atividades típicas e “obrigatoriamente” estatais, de forma que tudo o que puder ser realizado de maneira descentralizada deve o ser.

Em virtude de tal ponto de vista, houve não só a descentralização do estado em si (direto e indireto), mas também a transferência de alguns serviços públicos para “as mãos” da iniciativa privada por meio de concessões. Em alguns casos, o estado segue exercendo determinada atividade juntamente com a iniciativa privada, em outros, porém, a atividade é completamente terceirizada por meio de privatizações.

Há ainda hipóteses em que o exercício de um determinado serviço público é completamente terceirizado e o estado passa atuar na fiscalização e regulação desse serviço. São os casos, por exemplo, da telefonia fixa, móvel, energia elétrica e água.

Nesses casos os serviços os serviços são realizados por empresas públicas ou por empresas do setor privado. Foram criadas, para fiscalização e regulação dos serviços as chamadas agências reguladoras como a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) entre outras.

Interessante notar que os serviços são terceirizados sob a justificativa de decentralizar serviços que, caso fossem realizados pelo próprio estado não o seriam com grande qualidade. Contudo, o que vemos atualmente? A maior parte dos serviços públicos que hoje funcionam em regime de concessão é de qualidade bastante discutível e ano a ano batem recordes de reclamação junto às agências reguladoras. As empresas de telefonia celular são um bom exemplo disso.

Imaginamos, dessa forma, que o que vai fazer um serviço ser ou não bem realizado são as características próprias e forma de administração da empresa prestadora de serviço, não importando se ela pertence à iniciativa privada ou se é exercido pela própria administração pública diretamente.

Dessa forma, a “evolução” ocorrida no serviço público brasileiro, cada vez mais tendente a entregar à iniciativa privada as mais diversas concessões de serviços de interesse público, nem de longe, são garantias de que os serviços serão prestados com qualidade aceitável.

Outro ponto que merece destaque é que, se uma empresa privada se propõe a realizar um determinado serviço por meio de concessão é porque esse serviço dá lucro. Nenhuma empresa participaria de uma licitação para realizar determinado serviço se não acreditasse no potencial financeiro da atividade.

Se não há discussão sobre as potencialidades financeiras dos serviços que hoje são privatizados, por que o próprio estado não realizado tais serviços e fica com os ganhos da execução para si? Logicamente deveria ser criada toda uma estrutura para tanto, mas se o serviço é lucrativo ele acabaria por “se pagar”.

Em verdade, é tamanha a incompetência administrativa dos gestores públicos que é muito mais fácil entregar a execução dos serviços à iniciativa privada, do que assumir as responsabilidades pela execução dos mesmos arcando com os ônus e bônus da atividade.

É isso, o presente artigo tratou sobre noções de administração pública.

Administração de Materiais – Resumo

Administração de Materiais

A administração de materiais é, certamente, um dos principais subsistemas de uma organização. Fortemente ligada à logística, seu foco principal e determinar o que, quando, como e quanto comprar, ao menor custo, desde a compra junto ao fornecedor até a entrega ao cliente final. Vê-se, dessa forma, que a administração de materiais é muito mais do que o simples controle de estoque, é uma atividade complexa e que envolve vários fatores. Entenda mais lendo nosso resumo.

O constante equilíbrio entre estoque e consumo deve ser o principal objetivo de um administrador de materiais. O fluxo de distribuição dos produtos deve ser constante, sem interrupções. Destacamos, como principais tarefas de tal área:

  • Comprar: Nesta fase são identificados os fornecedores disponíveis e escolhidos os que melhor se adéquam às necessidades da empresa;
  • Armazenar: Deve-se identificar a demanda dos produtos para que se possa ter exata noção do quanto armazenar. Insta salientar, nesse momento, que armazenamento em excesso pode trazer prejuízos à organização, dessa forma, adequar o armazenamento à demanda é muito importante;
  • Controlar: de acordo com a demanda, deve-se fazer o controle de estoque, respeitando a disponibilidade financeira da organização;
  • Distribuir: de acordo com as ordens de compra recebidas, faz-se a distribuição dos produtos aos clientes na quantidade e momento oportunos.

A administração de materiais é uma das áreas mais importantes da organização, também, pelo fato de que essa influi bastante nos custos de funcionamento da mesma. Dessa forma, uma boa administração de materiais pode reduzir custos e melhorar os resultados de uma empresa.

Como você já deve ter percebido, tendo em vista à sua importância, a administração de materiais deve ser realizada com altos padrões de excelência, pois interfere grandemente no fluxo de trabalho da organização e, também, em seus resultados internos e externos.

Ferramentas de Administração de Materiais

Em virtude da alta competitividade entre as organizações, otimizar os processos reduzindo custos e aumentando os ganhos tornou-se verdadeira obsessão. Uma boa administração de matériais pode ser determinante para o alcance de tal meta. Dessa forma, um bom profissional da área deve conhecer as principais ferramentas de administração de materiais:

1 – WMS (Warehouse Management System) – Sistema de automação e gerenciamento de depósitos, armazéns e linhas de produção. O WMS tem seu foco dirigido aos estoques, visando otimizar a utilização dos espaços na armazenagem.

2 – TMS (Transportation Management System) – Sistema para otimização do processo de distribuição. Ele faz a integração entre todas as unidades de transporte, visando aumentar a velocidade do processo ao menor custo possível.

3 – ERP (Entreprise Resource Planning) – Integra todos os dados de uma organização em um único sistema. Esse sistema automatiza e armazena as informações fornecidas por todas as áreas da organização, de maneira integrada.

4 – MRP (Material Requirement Planning) – Com base na demanda, realiza o planejamento dos materiais necessários, naquele momento. Dessa forma, é ferramenta essencial para que o gestor saiba o que, quando e quanto comprar.

Administração de Materiais - resumoConforme pôde ser observado, a integração entre informações das diversas áreas da organização é muito importante na administração de materiais. Importante frisar que o principal foco de todo esse processo é fornecer informações sobre o que comprar, quando e em qual quantidade. Um perfeito equilíbrio entre estoque e consumo deve ser constantemente buscado. Uma má gestão de materiais pode trazer sérios prejuízos à organização.

Esperamos, com este artigo, ter esclarecido um pouco mais sobre a administração de materiais.

Filme Ilha das Flores – resenha crítica

Documentário filme ilha da flores

O sistema capitalista tem organização central simples: troca de dinheiro por coisas. O dinheiro – capital – é, portanto, o cerne do sistema. Mas o que acontece, então, com quem não possui o capital? As relações existentes no sistema ocorrem de maneira justa? Todos têm as mesmas possibilidades de acesso ao capital? O documentário/filme “Ilha das Flores” mostra, camuflado em simplicidade, a profundidade de tais questões.

O sistema de trocas é, como dissemos, a engrenagem básicas das sociedades capitalistas. Para realizar a maior parte das trocas é necessários possuir capital. Outras trocas são realizadas para obtenção desse capital: trabalho por capital; coisas por capital ou mesmo capital por mais capital.

Tudo simples, portanto. Mas o que acontece com quem não tem capital ou mesmo o que trocar pelo tal capital?

A condição individual de falta de capital ou de poder de troca é conhecida como pobreza. Como sobreviver sem capital em uma sociedade quase que totalmente baseada no capital? A falta de resposta para tal pergunta leva seres humanos a viverem em condições inferiores à de alguns animais, como demostrado no documentário. A comparação dos “catadores” com o porco foi sublime. Aqueles estariam abaixo do animal na escala de preferência pelos alimentos pelo fato deste, o suíno, possuir um dono, e aqueles nem isso.

A renda é, portanto, o principal fator para definição de uma situação de pobreza. A total falta de renda, conforme exemplo do documentário, estabelece uma situação de pobreza absoluta, assim como assevera SANTOS (2012, p. 17):

Assim, aqueles cuja renda se situe abaixo do custo dessas necessidades são considerados pobres. E, aqueles que têm rendimentos ainda menores, os quais não permitem a aquisição sequer de uma cesta de alimentos básica, essencial ao suprimento de necessidades nutricionais mínimas, são denominados indigentes.

Importante salientar, contudo, que não somente a renda determina a situação de pobreza de um determinado grupo de indivíduos. Acesso – ou falta dele – a outras “garantias constitucionais” como educação, saúde, habitação cultura e outros também são indicativos de fragilidade social. Conforme exemplo exposto no documentário, os “catadores” ali mostrados não só viviam em condições de completa falta de potencial financeiro, mas também não possuíam condições mínimas de qualidade de vida. Seu “invólucro” social é de escassez, como esperar que seres humanos inseridos nesta triste realidades tenham condições, por si só, de mudar de posição?

Essa diferenciação entre “posições sociais” é o que se convencionou chamar de Desigualdade Social. Em uma sociedade capitalista existem, invariavelmente, níveis de potencial social e financeiro. Enquanto alguns possuem muito, outros mal conseguem para sua subsistência. Uma análise mais apurada do sistema mostra sua completa crueldade.

Filme Ilha das Flores - ResenhaO que já possuem “coisas” ou capital (indústria de perfumes do documentário) tem grande facilidade de trocá-los por mais capital, possuindo mais coisas, mais capital e trocando por mais coisas e mais capital, num fluxo sem fim de enriquecimento. Quem possui poucas coisas e pouco capital (vendedora de perfumes), constrói toda sua vida na troca do que possui pelo suficiente para sobreviver. Os que nada possuem (catadores), seguem apenas o instinto natural humano de sobrevivência.

Vale frisar, embora seja bastante claro, que vivemos em sociedade, forma que as pessoas que compõem a estrutura social deveriam possuir, pelo menos, condições mínimas de sobrevivência, sem exceção. Fazer ou não, efetivamente, parte dessa estrutura social, nos leva exclusão e cidadania.

De acordo com SANTOS (2012, p. 21) “(…) exclusão, em sua semântica original, significa o não pertencimento a determinado grupo ou condição”. Não pertencer a nenhum grupo, em primeira análise, pode não possuir nada de negativo. Contudo, quando o foco da problemática são pessoas e sociedade, trata-se de um grave problema. Os “catadores” do documentário, por exemplo, faziam parte de um grupo: indigentes. Contudo, estar “incluído” neste grupo, significa estar “excluído” da sociedade. Conforme exemplo do documentário, o porco estaria mais “incluído” socialmente que os “catadores”, já que o suíno, pelo menos, possuía acesso garantido à alimentação.

Sem qualquer tipo de exagero filosófico, podemos afirmar que, no caso em tela, o porco seria “mais cidadão” que os “catadores”, já que, conforme SANTOS (2012, p. 22): “Um indivíduo que desfruta da condição de cidadão é aquele que goza dos direitos consignados pelo Estado, bem como da possibilidade de acesso a uma renda adequada, que lhe permita desfrutar de um padrão de vida comum a seus concidadãos”.

Com base nesse conceito, queda evidente que as condições vivenciadas pelos “catadores” em nada os colocam na condição de cidadãos, pois estes não têm, nem de longe, o “padrão de vida” de seus concidadãos.

Interessante frisar, neste ponto, que tendo em vista a organização insana do sistema capitalista, pessoas que vivem nas condições mostradas no documentário tem pouca, ou nenhuma, chance de alterarem, por si só, suas condições de vida. Isso nos leva a questionar a ideia de justiça do sistema.

Em termos simples e diretos, justiça, em um estado de direito, é o que está de acordo com as leis. Contudo, socialmente falando, será que todas as leis são justas? É correto tratar de maneira igual pessoas que vivem em condições desiguais?

Acreditamos que não. Contudo, a maior parte das leis e políticas existentes são postas em prática unicamente para manter o status quo, de forma que não interesse de quem elabora tais políticas que as condições se alterem muito. Em razão disso, mesmo com o claro avanço econômico que alguns países passaram nos últimos anos, como o Brasil por exemplo, não parece ter alterado muito a condição de miséria de algumas pessoas e a latente desigualdade social.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SANTOS, Maria Paula Gomes dos. O Estado e os Problemas Contemporâneos. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC, 2012.

Filme Ilha das Flores completo

Assista, abaixo, o documentário/filme Ilha das Flores completo.



Fordismo e Toyotismo – Resumo

Fordismo e Toyotismo

Estratégias bem definidas de produção, Fordismo e Toyotismo tem diferenças estruturais entre si. Quer saber mais sobre ambas? Confira nosso resumo.

O que é Fordismo

Criado pelo empresário norte-americano Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, o Fordismo é um modelo de produção em massa que revolucionou a produção industrial do início do século XX, sendo bastante utilizada até os dias atuais. Ford fez uso, em suas fábricas, das técnicas de produção sugeridas por Taylor. A organização do sistema era totalmente baseada na linha de produção, na qual cada funcionário era especializado em apenas uma atividade específica.

Os conceitos de Taylor e de linha de produção eram importantes para Ford. Ele pretendia, com essa técnica, baratear ao extremo os custos de produção, principalmente diminuindo os desperdícios e aumentando a eficiência. Com custos menores, Ford tinha como objetivo produzir veículos em grande escala para serem vendidos ao maior número possível de consumidores.

O filme Tempos Modernos, de Charlie Chaplin, retrata bem a ideia do sistema. Confira no vídeo abaixo:

O que é Toyotismo

O Toyotismo também é um sistema voltado para a produção de mercadorias. Criado no Japão pelo engenheiro japonês Taiichi Ohno, após a Segunda Guerra Mundial, o Toyotismo foi aplicado, inicialmente, na fábrica da Toyota, de onde vem seu nome. Espalhou-se pelo mundo principalmente após a década de 1960, sendo utilizado até os dias atuais em vários países do planeta.

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As principais características do Toyotismo são:

  • Trabalhadores: são mais qualificados do que no Fordismo. São treinados para conhecer todo o processo de produção e não apenas uma tarefa específica.
  • Produção: esta não é “em massa” como no Fordismo. Busca-se produzir sem excedentes, de acordo com a demanda de mercado.
  • Qualidade total: Todo o sistema é acompanhados visualmente, buscando o máximo de qualidade em cada processo.
  • Just in Time: produz-se somente o necessário, no tempo necessário e na quantidade necessária.
  • Pesquisa de mercado: os produtos são desenvolvidos de acordo com as necessidades atuais do mercado.

Fordismo e Toyotismo - Resumo

Esperamos, com este resumo, ter esclarecido um pouco mais sobre as diferenças entre Fordismo e Toyotismo.

 

O que é e qual o índice gini do Brasil

Índice Gini Brasil

O índice Gini ou coeficiente de Gini é a fórmula utilizada para medir o grau de desigualdade social. O índice gini recebe esse nome por ter sido desenvolvido pelo estatístico italiano Corrado Gini, em 1912.

O coeficiente gini varia entre os números 0 e 1, onde 0 (zero) seria uma situação de completa igualdade na distribuição de renda (todos com a mesma renda per capta) e 1 (um) que corresponde a uma completa desigualdade entre as rendas (um pequeno grupo com tudo e a maioria sem nada).

Dessa forma, quanto mais um país de aproxima do um, mais desigual em distribuição de renda ele é.

Índice Gini no Brasil

O Brasil é conhecido como um dos países que apresenta graves problemas de distribuição de renda. Tal conceito não é só impressão, o índice Gini do Brasil confirma isso.

Segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo IBGE, o índice Gini no Brasil em 2011 teve o valor de 0,527 e em 2012 ficou em 0,526.

Conforme se vê, o índice Gini do Brasil vem caindo consideravelmente, contudo, ainda é considerado alto.

Veja abaixo um gráfico com a evolução anual do índice Gini no Brasil:

Índice Gini do Brasil

Processo de industrialização no Brasil – Resumo

Processo de industrialização no Brasil - Resumo

Neste artigo, apresentamos um pequeno resumo do tema processo de industrialização no Brasil.

Pode se afirma que o processo de industrialização brasileiro foi lento e tardio. Mesmo após deixar de ser colônia de Portugal, o Brasil conservou suas raízes tipicamente agrárias até meados do século XIX, como esclarece Mendonça (2011):

O processo de industrialização no Brasil, e por conseguinte da mudança de uma sociedade rural e agrária para uma urbana e industrial, iniciou-se na segunda metade do século XIX, ganhou impulso nas primeiras décadas do século XX e teve um grande salto no período pós-Segunda Guerra Mundial.

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Prosseguindo…

Como colônia, o Brasil servia unicamente para fins de “exploração” por parte de Portugal, de maneira que o que era produzido aqui servia basicamente para o sustento da coroa portuguesa. Tal condição fincou raízes profundas ruralistas no país, de forma que o processo de industrialização tornou-se tardio e bastante lento, assim como assevera Mendonça (2011):

Até o século XVIII e início do XIX, o Brasil permaneceu atado aos interesses da metrópole, sofrendo, entre outras imposições, barreiras ao nosso desenvolvimento industrial.

Sem qualquer traço de industrialização à época, a agricultura foi, por anos, a única base produtiva do país, tendo a industrialização brasileira ocorrida de maneira tardia quando comparada a outros países. Em meados do século XIX, de maneira ainda lenta, iniciou-se o processo de industrialização brasileiro:

A segunda metade do século XIX marcou o início do processo de industrialização, com a implantação de diversas fábricas. A lavoura de café era uma realidade consistente, exigindo do governo diversas obras estruturais, como a instalação de rede de telégrafos, ferrovias e navegação. Proliferaram fábricas nacionais de tecidos, chapéus, sapatos, vidros, couros, sabão e cerveja para o consumo interno. O fim da escravatura, em 1888, e a proclamação da República, em 1889, consolidaram esse processo. Mendonça (2011).

Processo de industrialização no Brasil - Resumo
Atualmente, pode-se afirmar que o Brasil é um país que, embora subdesenvolvido, possui boa base industrial, tendo a produção industrial representado, inclusive, boa parcela do PIB do país, de forma que:

A indústria é muito importante na produção de riquezas do Brasil, mensurada no Produto Interno Bruto (PIB), embora a liderança seja do setor de serviços. Em 2009, o PIB brasileiro atingiu 3,14 trilhões de reais, e a indústria foi responsável por 25,4% de todo esse valor. Mendonça (2011).

Em virtude de sua raiz totalmente agrária, sua industrialização tardia e também por condições geográficas, a agricultura ocupa ainda importante papel na economia brasileira. Tal enfoque pode ser caracterizado, por exemplo, pela crescente modernização dos processos produtivos no país, ou seja, a agricultura reveste-se de tamanha importância nas terras tupiniquins, que altos investimentos são realizados no setor, conforme Delgado (1985):

[…] são dois momentos históricos distintos no processo de modernização da agricultura. O primeiro refere-se ao aumento dos índices da tratorização e do consumo de fertilizantes de origem industrial. A utilização de forma ampla de bens, baseada na importação de bens de capital, modificou o padrão tecnológico da agricultura brasileira. Depois, a demanda de insumos e máquinas era satisfeita via importação. O segundo fenômeno refere-se à industrialização da produção agrícola com o surgimento, no final da década de 50, das indústrias de bens de produção e insumos. (DELGADO, 1985, p. 35).

Outros países em desenvolvimento parecem estar anos luz a nossa frente, não se sabe se pela nossa industrialização tardia ou por nossas características como país. Desde a década de 1990, tendo em vista a “abertura do mercado”, empresas multinacionais estabeleceram-se no país, aumentando a oferta de produtos e, também, a concorrência. Tal cenário tinha tudo para garantir um bom futuro à indústria brasileira, contudo, não é que está acontecendo.

Como vemos nos últimos anos, a indústria vem enfrentando certa “crise”, passando por momentos de estagnação ou mesmo decréscimo. Tal desempenho negativo pode levar o país ao colapso, assim como expõe artigo publicado no sitio do Valor Econômico:

A crise enfrentada pela indústria está chegando ao emprego e se não for revertida pode criar uma espiral negativa na economia, avaliou o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, ao apresentar os “Indicadores Industriais” de maio. “É muito difícil uma empresa manter seu quadro de funcionários se está há quatro anos sem crescer. Se começar a aumentar o desemprego, aí as expectativas vão cair ainda mais”, disse ele.

Dessa forma, conforme exposto, o Brasil teve formação fortemente rural e, de início, servia unicamente como fonte de produção de riquezas para a coroa portuguesa. Com sua independência e desenvolvimento, entrou em processo de industrialização, mas esse se deu de maneira lenta e tardia. Atualmente, talvez pela falta de competência administrativa do executivo federal, o país enfrenta grave crise no setor industrial, crise essa que pode, e deve, afetar outros setores da economia. Que consequências serão sentidas pela população? Só o tempo dirá.

Esperamos que tenham gostado de nosso resumo sobre o processo de industrialização no Brasil!